não há remédio ao vir o fim do homem, nem se conhece quem liberte do Hades.
12Cerquemos o justo: ele nos incomoda,
opõe se à nossa conduta,
censura nos por pecar contra a Lei e nos
acusa de trair nossa educação.
13Proclama que tem o conhecimento de Deus
e chama a si mesmo filho do Senhor.
14Ele constitui para nós uma censura viva, sua
simples vista nos irrita:
15sua vida difere da dos outros e singular é sua
conduta.
16Ele nos tem na conta de degenerados e evita
nossos caminhos como imundície.
Proclama feliz a sorte final dos justos e
vangloria se de ter a Deus por pai.
17Vejamos se são verídicas suas palavras,
observemos qual será o seu fim.
18Pois se o justo for filho de Deus, Deus o
defenderá
e o livrará das mãos dos adversários.
19Provemo-lo com escárnios e torturas,
para conhecermos sua brandura e
experimentarmos sua paciência.
20Condenemo-lo à morte infame, pois, segundo afirma,
será socorrido!”
O erro dos ímpios 21Assim pensam eles, mas
enganam se, pois sua malícia os cega.
22Não compreendem os mistérios de Deus, nem
esperam a recompensa dos piedosos, nem creem no prêmio das almas
inocentes.
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